Três documentários para relembrar a chegada do homem à Lua

Neste próximo dia 20/07, a histórica chegada do homem à Lua, protagonizada pelos americanos Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins completa cinquenta anos – cinco décadas da mais arriscada aventura humana no espaço!

Por curiosidade, cacei alguns documentários na internet e compartilho aqui com vocês os mais interessantes para relembrarmos esse histórico dia.

Moonwalk One

Esse é clássico – sério! Eu tinha que começar pelo documentário encomendado pela NASA na década de 70 e que só não foi liberado na época pois achava-se que o público estava saturado dessa história de humanos caminhando na Lua, e assim a receptividade talvez não seria tão grande.

In The Shadow Of The Moon

Esse documentário britânico foi lançado em 2007 e se tornou uma obra-prima, inclusive foi premiado no Festival de Sundance do mesmo ano, e não é por menos. São imagens e depoimentos incríveis da época. Você pode conferir uma versão legenda, mas com qualidade um pouco menor, aqui.

Globo News – 40 anos do homem na Lua

Eu realmente não sei se esse documentário poderia estar na internet, mas a Globo News fez um dossiê especial no aniversário de 40 anos e ele é MUITO esclarecedor, contando com as clássicas entrevistas dos astronautas, o contexto político por trás da empreitada e outros comentários em português.

HIRO-III cria a sensação física que falta no 3D

Se imagens em 3D são incríveis, imagine poder tocar nelas. Pois é o que pesquisadores japoneses da Universidade Gifu estão tentando fazer.

Eles desenvolveram o protótipo de um robô chamado HIRO III, que, em conjunto com imagens em 3D, passa a impressão de tocar no objeto que está sendo visto. Para entender como funciona, veja o vídeo:

Ele poderá ser usado, por exemplo, em consultas e operações médicas, já que seria possível representar um órgão do corpo. Por enquanto, ele está em desenvolvimento, mas é uma idéia que tem tudo para se popularizar, pegando carona na onda das imagens em três dimensões. [via Engadget]

Plantas carnívoras que salvam vidas

As plantas carnívoras gigantes que se alimentam de humanos, por enquanto, só existem na ficção, mas um estudo do pesquisador israelente Aviah Zilberstein defende a tese que as plantas reais, aquelas que se alimentam de insetos, podem oferecer um tratamento muito importante para salvar várias vidas.

Na Índia, algumas pessoas tomam um tipo de “suco de planta carnívora”, da espécie Nepenthes khasiana, por acreditarem que a planta possui certo poder curativo, e por mais estranho que seja tomar um xarope de planta carnívora, o Journal Of Experimental Biology divulgou um estudo que pode confirmar o tratamento.

Segundo o estudo, a Nepenthes khasiana possui propriedades anti-fúngicas (já que ela precisa de substâncias para evitar fungos e bactérias nos restos mortais dos insetos ingeridos), e que podem funcionar como um recurso natural para tratar infecções por fungos em humanos, segundo Aviah Zilberstein, da Universidade de Tel Aviv, Israel.

Os testes em animais ainda não começaram, o que significa que nenhuma cura á base da Nepenthes ainda é confirmada, mas caso os resultados esperados se confirmem, a medicina vai ter uma cartada contra infecções por fungos, que dificilmente desgrudam depois de infectarem e matam milhares de pessoas no mundo todo. [via Discovery]

Alemanha quer gerar eletricidade no Saara

Muito tempo atrás ouvi falar do projeto Desertec, uma megaestrutura que vai tornar o deserto do Saara em uma gigantesca fonte de energia, suficiente para suprir a necessidade energética dos europeus.Agora, engenheiros da Alemanha estão desenvolvendo um dos primeiros subprojetos da Desertec, que pretende utilizar painéis solares no Saara para gerar energia.

Em um futuro próximo, as luzes de Paris virão destas dunas

O Saara é maior que o Brasil e seu território é relativamente do tamanho dos Estados Unidos. E como lá é pura areia e calor, porque não usar tanto espaço livre para produzir energia a quem precisa ? Além disso, a Europa poderia pagar taxas para as nações africanas e contribuir para o desenvolvimento do continente (sim, eu acredito que apesar da corrupção dos governos africanos e do egoísmo de algumas nações européias, é possível ajudar a África com esses projetos).

Os  engenheiros alemães já estabeleceram a primeira meta: produzir energia suficiente para 15% da Europa até 2050. Se até lá o projeto sair do papel, já é um começo. [via Discovery e DW-WORLD.DE]

Aliás, falando em projetos, uma Nordestec no Brasil é uma idéia tentadora…